Machu Picchu

Cheguei em Cuzco, Peru.




segunda-feira, 31 de outubro de 2011

EM 27/10/2011 - UMA EXPLICAÇÃO

No blog é pela ordem de postagem e não pelo início.
Como fui postando o dia a dia, a primeira postagem ficou por último e a última no início, como esta aqui agora.

Como a TIM não funciona no Chile e Argentina, fiquei muitos dias sem postar, fazendo somente depois que já estava em Foz, Brasil e outras até chegar em minha casa em BH/MG.

A TIM TEM FRONTEIRA SIM!!!

Vou postar depois vídeos deste passeio.

As fotos estão logo abaixo. Na maioria são lindas d+.

Abraços a todos.

NÂO HÁ GOZO SEM CHORO, NEM ALEGRIA SEM TRISTEZA

O QUE NÃO CONTEI....

No Brasil:

Excesso de veículos nas estradas principalmente caminhões, ônibus, carretas e bitrens. Teve momentos de coluna de 15 veículos caminhões  indo e outros tantos no sentido contrário vindo. Cortava a todos, sem constrangimento mas com o devido cuidado.

Nas ultrapassagens a veículos grandes ( ônibus e caminhões ) usava a arrancada e velocidade da moto e me curvava o tronco sobre o tanque da moto. 

Algumas  vezes ao cruza-los, tive a colaboração de veículos do sentido contrário indo para o acostamento, haja visto, que, naquele momento, não dava, para parar ou entrar entre dois veículos devido a velocidade da moto e dos veículos.

Muitas obras nas rodovias no qual ocasionam muitos desvios de tráfegos ( trechos com barros, terras fofas e/ou costelas ). No Brasil, isso é sofrível em virtude que os veículos, além de não respeitar motos, disputam com elas o mesmo espaço.

No Peru.

Diarréia 

Diarréia é comum em estrangeiro e comigo não foi diferente. Para voce ir a Machu Picchu, é de trem. Dentro dele é servido lanches ( refrigerantes, água, suco, café, leite e guloseimas ), na ida e na volta.
Na ida preferi  café e algumas guloseimas ( amendoins,  passas e etc ).
Na volta mudei. Tomei dois copos de sucos, um meu e outro de uma espanhola que disse não pedir o suco e sim café com leite. Nisso o atendente passou o copo da espanhola para mim.

Depois da volta de trem da cidade de Águas Calientes à cidade de Ollantaytambo o transporte é feito de taxi, vans, micro ônibus e etc.
Vim num canto, sentado e ao meu lado uma senhora com a criança no colo dormindo  apoiando-se em mim.  Não pude fazer nada. Aguentei mais ou menos duas horas assim.
Mas senti um desconforto intestinal. Aguentei firme. O micro-ônibus chegou ao final, perguntei ao motorista como chegar à praça principal que é a referencia para o hotel donde estava.
Nesta praça principal tive que aumentar as passadas, pois, o desconforto só aumentava, quando me ocorreu uma idéia ao passar em frente a porta de um restaurante e pedir a atençaõ do atendente.
Pedi  o cardápio, escolhi um tipo de prato ( sem a minima vontade de comer ) e perguntei donde é o sanitário. Me mostrou. Fui. Saiu uma pessoa dele. Entrei. Fiquei o suficiente para o alívio e quando sai já tinham duas pessoas esperando a liberação do sanitário.
Depois sentei à mesa e aguardei o meu pedido da janta.
Depois do jantar fui embora mais tranquilo e alegre o suficiente para chegar ao hotel e ir ao banheiro de novo.
A minha salvação é a farmacinha que uma das filha que monta para mim. Iniciei a medicação de Sulfa de Azina e soro. Tomei tres comprimidos de sulfa,  de 4 em 4 horas e dois litros de soros durante a noite e parte do dia da manhã.
Melhorei sem problema e segui tranquilamente a viagem.

Desvios
 Muitos desvios. Um de mais de 15 kms.
Em um desvio de uns 500 metros, já a noite, surgiu em minha frente, com  +ou- 100 metros dentro desse 500 metros.  Terrras prá lá de fofa, nisso pensei, é agora ou  tombo. Quando a moto deslizava e dava de lado, aumentava a aceleração e vencia aquele que poderia ser um tombo e causar danos na moto e a mim.
Foi um susto daqueles. Agradeci muito a Deus nesse momento.

Lá prá aquelas estradas de curvas curtas e bem fechadas, em um determinado momento surgiu um posto de combustível com o piso em terra e pedras, adentrei com muito cuidado para não deitar a moto, abasteci e verifiquei uma vendinha. Entrei nela, comprei uma água mineral por um soles e percebi que tinha outras coisas. comprei um pacote com seis pães um sobre o outro em um saco plástico, já amarrado na sua ponta. Arrembentei o amarrado e comecei a comer um dos pães. É igual chicletes para vc mastigar.
Mastiga, mastiga e se esperar não engole. Engoli. Fechei a boca do saco e o coloquei na frente da barriga entre ela e o blusão-de-moto.
Em um determinado momento da estrada, houve uma parada por mnotivo de obra nela.
Parei, fiquei esperando a placa Pare virar para  Siga. Nisso, lembrei do pão e peguei o saco para comer um. E não é que um dos pães caiu no asfalto?
Agachei e peguei-o e  comi alí mesmo na maior tranquilidade. Pensei e falei com o pão:
Não é hora de te jogar fora e sim te comer e é o que eu fiz agradecendo a Deus ainda..

Lá prá as bandas da noite, sem chegar ainda ao destino que era Cusco, no alto da montanha ( tem uma placa informando,4.922 metros acima do nível do mar ), com muito frio, chuva e vento forte, dei uma parada devido a fome, sede e vontade de fazer xixi.
Qual fazer primeiro?
Fiz primeiro o xixi, depois comi o pão, bebi água e troquei as luvas de verão para as de inverno e coloquei o blusão capa - de - chuva sobre o blusão de moto.
E me mandei...
Logo uns 15/20 minutos não é que surgiu uma cidadesinha, com unm hotel simplíssimo que foi a salvação!!!


Hotel:

Tive hotel nota SEM, - embora agradecia por ter encontrado-, e com banheiro coletivo, não dava para banho e sem papel higiênico, sem sabonete, sem toalha, sem desayuno ( café da manhã ), sem água quente. Não havia outra opção naquele momento, era  noite e foi o que surgiu depois de uma longa jornada de moto.
Tem aquele que voce nem tira a roupa de moto e dorme assim mesmo, isto porque, não dá confiança e sem higiene...

Sol

Na ida, subindo o Brasil, rumo ao Acre, após as 16 horas era quase impossível pilotar. Eu usava a mão esquerda para proteger os olhos do sol e enchegar. E recebia o vento forte no peito.

Vento:

 Lateral:

 muito comum nas regiões do Chile e Argentina e para minha surpresa, existe, também, no Peru.

No peito:

Subindo para o norte do Brasil, atrapalha muito;

Nas costas:

Ajuda. Isto aconteceu quando sai do Chile e entrei na Argentina, o sol e vento batendo nas costas.
Na Argentina, nas retas percebi o velocímetro chegar com  facilidade aos 190 kmph. Então, acelerei um pouco mais e a moto chegou nos seus 208 kmph, isso num dia e nas retas antes de chegar na lombada ou curva.
Noutro dia satisfeito e empolgado fiz 210 kmph e não insisti mais devido o volume das bagagens que poderiam interferir no equilíbrio da moto.

Curvas

Como já disse, existem aquelas que fiz com velocidade a 15/25 kmph, ( Peru e Argentina ), usando a 1ª e 2ª marcha, só não disse daquelas belíssimas curvas abertas sem barrancos laterais, com visão totalmente livre. E por sinal, foram muitas. Nestas eu fazia, sem constrangimento  com 150/165 kmph e até 175 kmph, (Chile algumas e muitas na Argentina ), na maior das seguranças, deitando bem a moto e com muita empolgação. Achei tudo uma delícia. Quando fazia estas curvas com estas velocidades não haviam no momento nenhum outro veículo chegando ou saindo. Era somente eu naquele momento. Não chovia e nem havia concorrencia com outro veículo e nem vento forte. A temperatura era tranquila e sem chuva. Era ótimo e convidativo para tal.
Acredito que meu desenvolvimento foi maior das vezes anteriores...

PROPINA  - ( gratificação )

Muito comum no Peru e Argentina.
No Chile não existe.

No Peru, logo quando voce entra  é recebido por um funcionário na Aduana. Ele te atende com educação e
presteza e assim que termina me cantou uma propina. Como disse, dei R$10,00, muito contra gosto e vontade. Um outro brasileiro que conheci nesta viagemn também deu 10,00;

Nos policiais nas rodovias foi assim:

Nos momentos que os vias, cumprimentava e eles correspondiam com sorriso e um adeus de boa viagem.
Mas quando, saindo da cidade de Puno/Peru, depois de uns 15 kms, acenei para os 2 policiais um pequeno e outro alto e um deles acenou para que eu parasse e de pronto fiz, porém, postei a moto no acostamento da contramão, pois, somente assim eu conseguia colocar a moto sem que a mesma desse uma deitada. O policial questionou da contra-mão e eu expliquei o motivo e ele aceitou. Pediu a documentaçao de motorista e da moto e de pronto foi entregue.
Ele veio com o argumento de que a moto tem a obrigação de possuir tarjas pintadas  refletivas nas laterais e ter também o seguro internacional de moto.
argumentei com veemencia que as tarjas refletivas ele poderia vê-las em minhas roupas e que o seguro internacional não existem obrigações salvo para a Argentina que é o chamado Seguro Verde, no qual já estava sendo providenciado pelo meu filho no Brasil como poderia verificar mensagem no meu aparelho Celular BlackBerry.
Conversa vai conversa vem.
Eu gesticulava e falava bastante com o meu péssimo portunhol.
Que não concordava com as exigências;
Que antes da viagem procurei saber com aqueles que fazem esse tipo de passeio e todos me confirmaram que só existem na Argentia.
Que eu não permitia tal procedimento deles que eles me mostrassem o código, bíblias, seja lá o que fosse, mas que me provassem donde eu estava irregular. Se eles provassem eu não tinha outra coisa a não ser concordar com eles. Ser preso e ou pagar a multa.
Nisso eu tirava papel e mais papel como se tivessem procurando alguma coisa. Falava mais que pobre na chuva.
O outro policial mais alto de vez em quando parava e liberava um carro que estava passando naquele momento.
Esse policial mais alto vinha sério e eu continuava falando e percebi que ele segurava para não rir tamanha era a minha comicidade no momento. Mas eu ficava sério.
Foi quando eles percebendo que não ia dá em nada,pois eu estava certo e não cedia às investidas de que estivesse errado, o pequeno me liberou desejando boa viagem e aí o grandão chegou e tirou do bolso uma nota de dez soles ( +ou- R$5,00 nosso ) e disse que desse então a eles PROPINA. Ah! entendi, dei de bobo e tirei a carteira e dei a cada um deles uma nota de dez soles peruanos, ( aborrecido pelo fato ) e parti dali imediato.

Já, mais na frente, percorrido uns outros 20 kms, deparei com uma blitz com 4 policiais e me mandaram parar.
A estória foi a mesma.
Não concordei. Gesticulei bastante.
Expliquei que logo atrás uns colegas deles haviam me parado e fui liberado pois eu estava correto e que não existem tais exigências e se existissem que me mostrassem algum código ou mesmo bíblia ou outra coisa que me obrigasse. blá, blá, blá...
Eles então me liberaram e desejaram boa sorte e não dei nada...
Eles acabaram me ajudando, pois, havia ultrapassado ha uns 6 km atrás e vi um posto de combustível e não parei, em virtude de ter passado rápido e na expectativa de existir outro na frente.
Foi , então, que me falaram que próximo está ha umas três horas na frente.
UFA!
O combustível da moto quando cheio marca seis barras e ela estava marcando duas barras o que demonstrava que faltava pouco para acabar o combustível.
Voltei e retornei ao posto e enchi o tanque. Sorte prá lá. Agradeci a Deus pelos aqueles policiais.
Não tinha dúvidas que ia me ferrar se não fossem eles.
Foi Deus e não tenho dúvidas.

No Chile nessa parte não tive problema.
A polícia de lá é séria.

Na Argentina, logo quando entrei, rodados alguns kms fui para por 4 policiais, uma era mulher.
Me pararam e perguntaram como estava, de onde vinha e para onde ia!
Minha resposta:
Que eu estava fudido, perdido, sem efetivo, sem dólar e sem real somente com cartão de crédito, com fome e muita sede e perguntei se eles não tinha água para beber...
Aí um deles me ofereceu Coca Cole apontava para a garrafa que estava pela metade..
agradeci...
eles desejaram boa viagem...
E parti com Deus...
Moral: ser bravo kkkk

Depois disso em duas outras oportunidades me pararam, mas como eu já estava com a filmadora no capacete, eles me faziam as perguntam eu respondia, e me perguntaram se eu estava filmando...
eu respondia que sim ( não era verdade).
 que não poderia deixar de filmar as belezas da Argentina...
Eles, então, me liberaram imediantamente...
Moral: filmadora... kkkk


 não chegava nem descer da moto

domingo, 30 de outubro de 2011

FINAL 22/10 À 27/10/2011 = CHEGADA EM CASA´`AS 17:50 - 5ª FEIRA

RESUMO:

PERÍODO: 02 ( 12:40 HS. ) à 27  ( 17:50  HS. ), de OUTUBRO DE 2.011

PAISES VISITADOS:

BOLÍVIA: SOMENTE UM POUQUITO ENTRANDO POR BRASILÉIA/ACRE:
PERU DE NORTE AO SUL;
CHILE: NORTE;
ARGENTINA DE UM LADO AO OUTRO
ENTRANDO POR PASSO JAMA/CHILE E SAINDO POR PUERTO IGUAZU 

 RODADOS:      10.265 KMS.

MAIOR MARCA EM KM EM UM SÓ DIA 973,70 km no última dia no território Argentino.

IDA  - PELO NORTE DO BRASIL= BH/MG À ASSIS BRASIL/ACRE = 4.067 kms

VINDA  ( retorno ) -  FOZ DO IGUASSÚ  À BH/MG

CHUVAS - PARA NÃO DIZER QUE NÃO HOUVE NA SOMA GERAL, UM DIA

ITINERÁRIOS:

NO BRASIL:

NA IDA:

Belo Horizonte, Araxá, Uberlândia, Araguari, Tupiciguara, Itumbiara,
Rio Verde, Jataí, Mineiros, Rodonópolis,  Entre Rios, Dom Aquino, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Acorizal, Rosário Oeste, Posto Gil, Parecis, Campo Novo do Parecis, Sapezal, Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Porto Velho, Jaci Paraná, Brasiléia e Assis Brasil.

NA VOLTA:

Foz do Iguassu, Cascavel, Campo Mourão. Maringá. Londrinha, Ourinhos, Baurú, Jaú, Araraquara, Ribeirão Preto, Batatais, Altinópolis, Passos, Capitólio, Piumhi, Formiga, Divinópolis, Itaúna, Betim e BH.

PERU

- De Assis Brasil/Brasil à Puerto Maldonado/Peru, percorre as cidades:

Inapari, Iberia, San Lorenzo, Shiringayoc, Santa , Alegria, Planchón, Sudadero, Lacahuela.

- De Pto. Maldonado à Cusco, percorre as cidades:

Inambari, S\nta Rosa, Mazuco Puente otorongo, Quincemil Marcapata,  Ocongate, Urcos.

- Cusco à Puno, percorre as cidades:

Urcos, Quiquijana, Cusipata, Checacupe, Combapata, Sicuani, Marangani, Santa Rosa Ayviri

- Puno

- Juliaca

- Ilo

- Moquegua

-Tacna ( última cidade no sentido norte sul )

CHILE  ( Norte )

Arica

Iquiqui

( de Iquiqui à Tocopilla, passei pelo litoral margeando o Pacífico, linda rodovia e paisagens )

Tocopilla

Calama

San Pedro do Atacama

Paso Jama

ARGENTINA

Distância em Km 1.868 - Percorridos em dois dias
Susques,
( em Pastos Chicos, Pernoitei no hotel Pastos Chicos, bom atendimento, tem internet e Posto de Combustível  - http://www.pastoschicos.com.ar/  tel +54 0388 4235387 )
Purmamarca
San Salvador de Jujuy
Palpala
Perico
General Guemes
El Galpon
El Quebrachal
Monte Quemado
Pampas de Guanacos ( pernoitei )
Resistencia
Corrientes
Ituzaingó
Posadas
Puerto Iguazú ( pernoitei no Hotel Carmen,  por capricho,  pois , faltam apenas 3 km p/Brasil )

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Atacama: Gêiseres - coloquei a mão e gostei do calor do vapor...


Atacama - Gêisieres: ´Quantidade enorme expelindo
Atacama ´Gêiseres: Exposição do guia. Repare a pessoa atrás de mim em volta com cobertor
Atacama - Gêiseres - Temperaturas: superfície 12º negativos e na base o vapor sai com 85º positivos. Se colocar a mão ela torra...  
Atacama: Os Gêiseres
Atacama: Os Gêiseres.
Frio de 12º negativos. 
Atacama: Os Gêiseres
Atacama: Os Gêiseres
Deserto do Atacama; Vulcões
Atacama
Atacama: Não parece nosso Planeta Terra
Atacama: Lago com sal flutuando...
No Atacama: o protagonista, lago no deserto e ao fundo, montanhas vulcânicas...
Atacama - Lago no deserto

Atacama:  Rocha com formato de um crânio
Dias 18/ 19 de outubro de 2011, ainda em Atacama/Chile, eu e o casal argentino Alberto e  esposa Patrícia, motociclistas, hospedados no  Hostal Paniri. Eles estão em um  tour, partindo da Argentina, para Chile, Peru, Equador, Panamá  até Fortaleza no nosso Brasil. Previsão de 90/120 dias. Ele tem 60 anos de idade, 4 filhos e 4 netos.
Nesta região- noroeste- da argentina, no inverno, o gelo chega altura acima de três (3) metros de altura. Ele é removido do asfalto e no acostamento, ele não é removido e o que fica se cristaliza...

neste deserto, um lago com seu sal

área vulcânica
Regiões salaris...



animais...

Produção de sais...

Região salaris...

região salaris...
Animais na pista. Jegue. muito comum, além de Guanapes, Ilhamas, suinos e caprinos...
interessante que não existem matos verdes, devido a falta de chuvas. E, são gordinhos!
Dia: 22/20/2011: Resolvi ir embora do Deserto de San Pedro do Atacama/Chile, pela parte da manhã para Argentina, passando por Passo San Jama.
Na Aduana do Chile é pior do que fila do inss no Brasil. É enorme, sem organização e pouco pessoal de atendimento.No momento de minha saída, existia uma fila única, para quem entrava e saía. A minha sorte, com o fiscal, é que o time do Flamengo havia perdido de goleada em pleno Engenhão, por 4X0. Nisso, pela minha brincadeuira,ele não me pediu que desmontasse toda a minha bagagem.
 Na Argentina, pecorri as Rutas 24, 16 e 12, e num trecho, da 24, existem dezenas desses caracóis. Ora voce desce, ora sobe. 
Ladeado por dois índios, ambulantes na porta do Hotel Carmem, o menor: Tupi-Guarani e o maior: da tribo Maca, do Paraguai. O maior se chama Ganasikin - Comprei umas lindas lembranças produzidas por suas tribos...
Hotel Carmen/Argentina, meu último hotel antes de adentrar ao Brasil. Este foi o primeiro, quando da minha viagem anterior ao Ushuaia, então, matando minha saudade, fiz questão de pernoitar de 23 para 24 de outubro 2011. Dia 23, dia da reeleiçao da presidenta da Argentina, ( a mulher está passando os homens...). Neste dia, perguntei o vr. da pernoite: $200,00, eu só tinha 180 pesos argentinos, num é, q o recepcionista aceito e não me cobrou o jantar... Isto é os argentinos que gosto muito... rsrsrs
me despedindo de mais umn passeio nos paises Bolívia um pouquitinho, Perú total, C hile um 1/3 e atravessei o Argen tina..

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

êste é o magnífico Hotel Faeli, ( possui garagem ), cidade Matelândia, Paraná, de propriedade de João Batista, donde me hospedei do dia 24 para 25 de outubro de 2.011- Neste hotel já deveria ter me hospedado em 2.009, quando do meu retorno da viagem ao Ushuaia, devido sugestão e pedido do amigo Ronaldo de Rondônia. Ronaldo e João Batista, são amigos de longa data...
João Batista, 48 anos de idade, sendo 22 deles fazendo viagens internacionais de moto, sendo duas delas dando volta ao mundo de moto. Empresário no ramo hoteleiro e empreendimentos imobiliários. Eu, 61 anos de idade, sendo 5 deles em viagens internacionais de moto...
Em uma das salas do hotel, João Batista e sua esposa. Ao fundo, mapa mundi marcado pelos seus 22 anos de viagens Internacionais de moto, sendo duas volta ao mundo e algumas fotos dos lugares percorridos...
A sua esposa o acompanha com exceção em uma das duas volta ao mundo de moto...
Em sua acolhida em seu magnífico hotel aprendi muito.
Ele já escreveu dois livros sobre as suas viagens.
Um publicado ( inclusive autografou e me deu um ) e o segundo está sendo publicado...
O amigo João Batista iniciando o serviço de ajuste da relção da moto no estacionamento do seu hotel ...
Com assistência de sua digníssima esposa ( repito, toda esposa é dignissíma, rsrs ), João Batista efetua  ajuste na relação da corrente da moto. Esta foi a quarta vez...
¨favor não se paga, agradece...
meu muito obrigado ¨
Pela quinta, em uma concessionária Yamaha em Cascavel, PR, mais um ajuste na relação faltando 1.400 km, para BH/MG. A Relação, não foi encontrada. Na oportunidade houve troca de óleo e filtro, seguindo orientação de João Batista.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Eu, ladeado pelo Giorgio, proprietário do Restaurante em Tacna, Chile, e seu gerente, Jorge Secchi a minha esquerda. É sem dúvida o que de melhor de gastronomia e atendimento fino que encontrei nesta viagem, Brasil, Bolívia, Peru, Chile e Argentina.
Eles tem gosto e prazer em servir. Ambos são motociclistas. Motociclista  é outra coisa... rsrsrs

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

AINDA san PEDRO DO ATACAMA: 19/20/21/OUTUBRO/2011

Cheguei  no fim de tarde e início da noite, perguntei uma pessoa sobre hotel, oreintou-me pegar tal rua q acharia e não deu outra coisa.
Seguindo uma rua, já uns 500 metros vi uma senhora de meia idade e pequena, chilena,  e a perguntei. E, não deu outra, ele é do Hostel Paniri, com garagem para moto, acertei, me acomodei, fiz toda a higiene e fui arrumar local prá comer.
Seguir a Rua que havia adentrado no sentido contrário, uns 500 ms e virei a minha direita.
Deparei com vários restaurantes, sempre com um pessoa à porta, te convidando a entrar, com menu ás maos. Esses restaurantes de aparências tipo praia Arraial, Búzios, etc.
Olhava um e outro até chegar em um cruzamento. Nisso, já às 22 hs, local, deparei com uma agência fechando. Adentrei e fiz perguntas e fechei um pacote de dois passeios. Um aos Gêiseres del Tatio ( o mm do Globo Reporter ), U$ 40,00 e Laguna Cejar, $U 30,00, e posterior, ainda, taxaa de entrada de $U10, e $U3,00.

Fui Jantar, em frente, a luz de vela, fogueira dentro do recinto e cheio de pessoas jovens e outras idades de diversas nacionalidades e banho de bola que o Flamengo tomou do UC do Chile, 4X0, em pleno Engenhão. só vi o quarto gol em diante. Depois  quando jantava, repetia os lances e os gols e não teve um Chileno que não vibrasse com os mesmos.

Paguei U$20 por um prato típico e delicioso por sinal. Caminhei um 1 km +- e retornei ao quarto. Dormi a 1, da manhã e acordei a 4,11 da manhã sair de Van às 4.30 e partir para o primeiro passeio, Gêiseres del Tatio.

Deveria ter ido de roupa de moto e mais a capa de chuvas. Não! Fui com o conjunto segunda pele, calça de plático ( não me lembro o artigo agora ), blusão de moto e toca balaclava.

Foi o pior frio da minha vida. Isto é q dá tudo prá última hora.
Quando chequei na agencia e ela estava fechando e só tinha passeio para depois de amanhã. Nisso pedi com jeitinho para o dia seguinte, pois, pretendia ficar só um dia em Atacama. O atendente, Sr. Roque, saiu e voltou e conseguiu. Nisso, pela minha satisfação, não conversamos muito a respeito dos passeios. Pelo horário, saída entre 4 as 4.30 da madrugada, achei que tava tudo legal. Ledo engano. Me ferrei. mas como a Van estava lotada com 10 turistas ( alemã, duas Inglesas, espanhois, italiano, uma convesaria danada, pois trecho se faz em 2 horas, todo mundo esprimido, deu prá aguentar.

Quando chegando nos Gêiseres foi realmente lindo, isso não posso deixar de achar.
Tudo que passou no Globo Repórter estava alí na minha frente.
Lindo mesmo. Fantástico. Tirei fotos com meus dedos roxos de frios. Ah esqueci. Lá tem um lago de água quente q não adentrei pois não levei bvermuda para entrar, pois, pela pressa não fui, também informado. Paciência.

Voltamos ao meio dia, fui para o Hostel,me banhei e fiquei com o Not ligado prá ver se alguém de minha família entrasse no msn, níguém entrou. Paciência.

saí a procura de comida e encontrei um pizza tamaho família, $U 14,00, comí só três fatias e dei para o Roque, pois tinha q partir aquela hora,, 16 hs.

Esse passeio, um engano danado, não tem nada, a não ser um péssimo guia, (o outro guia foi espetacular), e três lagos, todos de águas salgadas d+, no qual um adentrei por 25 minutos, em um de tamanho circular de +ou- 500ms, voce tem que ficar de costas, pois, a água é salgada d+, num vacilo meu foi água no rosto e olho e ardeu prá danar. paciência, mas gostei pelo banho salgado que me deixou toda a pele de sal.

No outro lago, curtíssimo no tamanho, sem fundo segundo o guia. Só podia entrar quem soubesse nadar. Esse Lago, segundo o guia ninguém conseguiu chegar ao fundo embrora com equipamentos próprios. Fui o único a entrar da minha turma. Não fiquei 3 minutos. Geladíssima a água. Então, percebí do porque de outra Van as pessoas
entraram e sairam logo.
Falei com minha turma que a água estava geladíssima e o guia, chileno estava rindo. Paciência, para não dizer outra coisa.

Mas nem tudo nesse passeio foi  perdido. Nessa Van, ao meu lado estava o casal do Paraná, Ângelo Col ( médido ) e sua esposa Eunice, - ambos de idades parecidas com a minha- pessoas espetaculares. Nesta van tinham, também, pessoas de outras nacionalidades.
O Ângelo, que há quase uma semana de Atacama, me deu todas as dicas e mapas para eu voltar de Atacama, passando por Foz de Iguassú.

Nesse passeio, também, ficamos de frente, para vários vulcões extintos, ou sem ação alguma há séculos. Em um deles está sendo colocados várias torres direcionadas à satélites, segundo o guia.

Parto hj, de Atacama, sedo nesta sexta, dia 21/10/2011. Estou ha 130 km da fronteira da Argentina.
depois postos fotos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

DIA 19/10/2011, ÀS 19:00 HS - SAN PEDRO DE ATACAMA

DESDE que entrei no Chile não consigo telefonar via cel à minha família.
Já pedi ajuda ha muitos. Usei vários códigos e não consegui. Peço paciência à minha família. Não consigo, também, postar fotos no meu blog. É um absurdo. Paciência.

Hj  de Iquiqui às cidades de Tocopilla e Calama para chegar à San Pedro do Atacama.
De Iquiqui `Tocopilla preferi pilotar à beira mar do oceânio Pacífico. Lindo d+. Tirei poucas fotos, pois, pus a filmadora no capacete e pensei q estava filmando. Foi puro engano. Perdi uma gde chance de filmar pilotando uma linda beira mar do Pacífico Paciência.

E, depois de Tocopilla a Calama e `posteriormente à San Pedro do Atacama, é puro deserto, também, pensei q estava filmando e quando percebi já era tarde. Tirei umas 3 fotos. Depois vou postá-las.

San Pedro do Atacama é muito feio depois eu conto.

abraços.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

DIAS 17 E 18 DE OUTUBR0, 2ª E 3ª FEIRAS, IQUIQUI/CHILE

De domingo para segunda dormi em Tacna, em um ótimo hotel.
Parti em horário normal, com tranquilidade e percorri 32 kms para chegar à fronteira de Peru ( sul ) com Chile ( norte ). A segunda fronteira, a primeira foi norte do Brasil com norte do Peru.

Na Aduana do Peru foi sem problema, cambiei o restante de soles por dólares, mas na do Chile foi mais burocrática, porque não dizer, mais complicada. Pediram-me alguns preenchimentos de documentos e verificação das malas e perguntas como se estou levando comida, frutas e etc;
Tive que desmontar a minha traquitana toda e depois arrumar de novo. Isso demora, além do cuidado de amarrar bem e seguro,  não deixar nada para trás. Mas todos mui gentís e sem problema e até caneta me emprestaram e ficaram alegres de conversar comigo e saber que estou só.
Na Aduana Chilena não existem Câmbios.

Após tudo isso, pois, demorei muito, me rumei para a primeira cidade de Chile ( norte ), Arica. Pouquíssimos kms.
Em Arica, com um pouco de dificuldade de minha parte, consegui cambiar um pouco de dólares por pesos chileno. U$ 1,00 = 500 pesos chilenos. Eles não aceitam o real.

Lanchei num Mac Donald e fui com um taxista, - ele de carro e eu de moto - procurar um mecanico de moto, pois, a moto, há dias sem freio na roda traseira.
Eu carrego algumas peças de reservas, inclusive esta.
Isto porque uso d+ o freio traseiro, quando o certo é usar mais o da frente, que é o normal.
Encontrei um gentil mecânico que trocou as pastilhas, que já não existiam mais e colocou as novas, regulou a corrente, tudo´por 5.000 pesos chilenos.

Já tarde, 15:30 horas do Chile e 16:30 no Brasil ( horário besta de verão ) - se não fosse isso não teria o fuso de uma hora- parti para IQUIQUI, a segunda cidade, donde percorri uns 310 kms pela Ruta 5.

Em uns quatro momentos tive desvio por motivo de recuperação da rodovia. Em um deles marquei, deu 11 kms.

Não foi bom, porque, em alguns momentos a terra é fofa, horrível e sofrível para moto.

Novamente as Cordilheiras dos Andes. Subí e descí. Curvas e mais curvas, porém, muito tranquilo e diferentes das do Peru.

Lá no Peru, as curvas, na sua maioria se faz com 15/25 kmph, e foi durante  3 horas de noite, chuva e frio gelado. Teve momento vistei uma placa que dizia, 4.922 metros acima do mar. Não fotografei devido a noite, não ter acostamento, ventava muito e frio gelado.
Já nestas, no Chile, agora, pode se fazer bem acima de 70 kmph. São curvas muito gostosas de se fazer. Com raríssimas ocasiões menos do que isso.

Cheguei em Iquiqui perto das 20 hs do Chile.
Parei no primeiro Posto de gas. atrás de uma moto esportiva de um jovem, desci da minha e perguntei sobre Hotel. Nisso apontou-me: de frente, do outro lado da Ruta.
Como devia fazer para retornar, ele muito gentil se pronticou e me levou até esse hotel.

Tem sido assim sempre. Sempre encontro alguém que gentilmente me ajuda.
fiquei nesse simples hotel.De muitos pequenos quartos e água morna, quase fria, paciência. Hotel lotado de pessoas.
Também, jantei uma comida muito simples, paciência...

Noutro dia, terça-feira, arrumei tudo na moto para partir, sendo primeiramente, iria na tal famosa Zona Franca de Iquiqui e conversando com a camareira, mudei de idéia. Iria de onibus e deixaria a moto no hotel. Sem problema. Fui ao tal Free e fiz algumas compras e sem pressa cheguei no hotel perto das 17 hs, preferi pernoitar e partir no dia seguinte bem cedo.

Em Iquiqui, não consegui falar com o Brasil em momento algum, inclusive com informação da telefônica. Não consegui, paciência.

pernoitei, de novo, no mesmo hotel.

domingo, 16 de outubro de 2011

16/10/2.011, QUE SAUDADE...

Hoje, segundo domingo desta aventura.
Querida e dignissima esposa, que saudade!
Esse pedacinho do seu rosto não o engoli e nem joguei fora.
Está comigo, na minha boca, levo-o de um lado e de outro, que quando aí chegar, te devolverei ao seu maravilhoso e lindo rosto, bem devagarinho com amor e doçura...

DOMINGO: 16/10/2.011: ADIOS PERU, DEUS LHE PAGUE...

                                            Os meus sinceros agradecimentos e um grande abraços...
                                            e, mais...
                     Cidade de Quincemil - Crianças: a certeza de um futuro melhor
                                    simplicidade, carinho, emoção, pureza e esperança............
E, a voce senhora, que para mim em sua simplicidade, representa todas as mulheres simples do seu pais Peru , que não abre mão da vaidade ( o chapéu ), DEUS LHE PAGUE...
Até um breve...
 outro dia, só Deus Sabe.

Agradeço a todos frentistas dos postos de combustíveis:
Aos Taxistas e moto-taxi que me conduziram, ora, para entrar na cidade, ora, para saír dela;
A todos recepcionistas e atendentes de hoteis, hostel e pousadas;
A todos policiais que foram gentis comigo;
A todos atendentes e garçons de restaurantes;
Aqueles mecânicos que apertaram a corrente da moto;
e
DEUS LHE PAGUE,

DIA 16/10/2.011 - DOMINGO -DE ILO PARA ÚLTIMA CIDADE DO SUL DO PERU, TACNA

ciudad de Tacna, vista do alto ( 6º andar ) do hotel, onde me hospedei, ainda no Peru
... quando de minha saída de Moquegua, a capital do cobre, com destino a Ílo e posteriormente à última cidade do sul do Peru, Tacna e minha última pernoite...
vamos iniciar a...